Tuesday, April 24, 2007

Pras meninas


Ela tem cabelo rosa.
É tão doce e marcante!
Ocupa realmente o lugar que está,
Vivendo intensamente um momento de cada vez.
Ela me ocupa com coisas sérias e besteiras, Porém, nunca é desperdício... Ela é muito inteligente e sempre interessante!
Ela é extrovertida.
É tão falante (fala até pelos cotovelos)!
Ela é simples.
E se comunica como ninguém.
Sem ceder-se ao beneficio da dúvida,
Porque ela sabe em quem confiar.
Ela sente vergonha.
É tão independente que não pede opiniões, faz o que quer!
E quando se atrapalha, perde o senso e é ridícula.
Reagi com um sorriso descontrolado, mão na boca tentando esconde-lo.
Enrubesce-se e fica mais linda...
Ela usa coroa.
É tão importante e sabe disso! Tem saia de filó e gosta de salto fino.
Uma indumentária impecável. Única.
Tudo foi feito pra ela. Ela sempre está bem.
Essa é uma, talvez a mais simples, dentre as incontáveis prendas
Que ela oferece ao mundo.
Ela é a mais feminina.
É tão delicada no tocar, no falar, no andar!
É fêmea; não é frágil!
A feminilidade prova que traz consigo a sabedoria.
Por isso ela é tão forte.

Monday, April 09, 2007

Pros munidos


Monólogo (por Chico Anísio)

Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio - maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.

Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.

Thursday, April 05, 2007

Pro blog


"...Eu sei que você vê tudo o que eu faço
Eu sei que você lê tudo o que escrevo
Escrevo pra você"

(Habacuque Lima / Vanessa Krongold)
(*Ludov